E que vergonha...o meu último post foi em março do ano passado...enfim, muita coisa mudou nesse meio tempo...muita! A principal: ele dorme, e dorme bem, sem interrupções, sem intervalo para o plim, plim.
12 foram as horas mais relaxantes da minha vida, aconteceu quando Gabriel tinha 7 meses, depois dele se aventurar pelo inacreditável mundo do cansaço que uma creche pode fazer com o seu bebê! E olha que o meu bebê era apelidado de incansável, esse mesmo, aquele que enlouquecia os mais impacientes e desafiava a mente experiente do pediatra.
As mudanças começaram com a maior, e melhor, a de país. Voltamos pro Rio e ele conheceu a família, os nosso amigos, agora os tios. Fomos para um apartamento provisório, depois pra casa dos avós (daí a farra foi imensa...mimadooooo) e agora em endereço fixo. Ufa! E mês que vem tem aniversário de um aninho.
Nesses últimos 6 meses, ele aprendeu a dormir, e nós também. Eu explico: no primeiro semestre, condicionamos (com muito custo, por sinal) o nosso corpo a sobreviver e seguir em frente sem dormir, sem descanso pro corpo e pra mente. Essa sim, sempre exausta! Me lembro que só desejava que ele dormisse 5 horinhas seguidas...agora, fico de mal humor quando ele só dorme 10!
Pois bem, agora precisamos (pelo menos eu, meu marido voltou a roncar, o safado!) a reaprender a dormir pesado, gostoso, sem culpa, sem preocupação, sem ficar conferindo no video da babá eletrônica a cada hora se ele tá dormindo...ai que saudade do tempo em que acordava sem conseguir lembrar de quando tinha dormido...ai, saudade. Mas não tenho do que reclamar, a vida agora é mais do que bela, é descansada, nova, mas ainda não pronta pra outra!! Tenho que avisar a minha sogra de que outro netinho ela tem que pedir pra outra nora!!
Wednesday, January 11, 2012
Wednesday, March 30, 2011
BABY WISE
Tenho que escrever rapidinho porque a fera deve acordar nos próximos minutos... estou ficando boa nessa de advinhar quando ele acorda (se é que podemos chamar de ACORDAR já que dormir de verdade, ele não dorme... meu marido ficou todo contente na última noite quando ele "dormiu" às 11h30 e só foi mamar às 3. Daí, se alguém ouve, pensa: "nossa, ele dormiu de fato!! Essa mãe é uma louca mesma, quer o quê, que ele durma 8 horas seguidas?". Eu respondo: "sim gostaria, mas o bonzinho do meu marido esquece de contar que nesse intervalo de 3 horas e meia, ele gemeu alto, se contorceu, quase chorou, foi mudado de posição, o pai cantarolou, colocou uma chupetinha... ou seja, usou todos os truques pra que o sono se prolongasse."). Para mim, soninho bom é aquele sem influência de terceiros... nós, pais cansados.
Enfim, passado o desabafo, estou, além de cansada e estressada, muito triste porque os meus queridos sogros vão embora daqui a cinco dias e a ajuda deles têm sido fundamental pra minha saúde física e mental. Fora a compania e a comida boa...tô mesmo é ficando mal acostumada, mas é tão bom ser mimada...quem não gosta?
Daí, a angústia, além do choro, desperta em mim a vontade de resolver esse problema. Talvez seja um resquício da minha última atividade profissional, o de produtora de TV... são tantos pepinos pra descascar... porque se o programa é um sucesso, o mérito vai pro diretor, mas se é um fracasso, a culpa é da produtora.
Anyway...chegou hoje aqui em casa um livro chamado BABY WISE, que promete ajudar as mães desesperadas a disciplinar seus pimpolhos a dormir durante a noite e manter uma rotina diária de alimentação, atividades e sono... meu objetivo principal!!!
Já comecei a ler... trinta páginas já avancei na leitura, mas o problema é que na atual conjunção das coisas, ler me dá um soninho danado... acho que vou ensinar Gabriel a ler...
ps: depois conto se esse livro é mesmo milagroso, ou só mais uma "alternativa" que eu acho que encontrei pra me acalmar por mais uma semana...
Enfim, passado o desabafo, estou, além de cansada e estressada, muito triste porque os meus queridos sogros vão embora daqui a cinco dias e a ajuda deles têm sido fundamental pra minha saúde física e mental. Fora a compania e a comida boa...tô mesmo é ficando mal acostumada, mas é tão bom ser mimada...quem não gosta?
Daí, a angústia, além do choro, desperta em mim a vontade de resolver esse problema. Talvez seja um resquício da minha última atividade profissional, o de produtora de TV... são tantos pepinos pra descascar... porque se o programa é um sucesso, o mérito vai pro diretor, mas se é um fracasso, a culpa é da produtora.
Anyway...chegou hoje aqui em casa um livro chamado BABY WISE, que promete ajudar as mães desesperadas a disciplinar seus pimpolhos a dormir durante a noite e manter uma rotina diária de alimentação, atividades e sono... meu objetivo principal!!!
Já comecei a ler... trinta páginas já avancei na leitura, mas o problema é que na atual conjunção das coisas, ler me dá um soninho danado... acho que vou ensinar Gabriel a ler...
ps: depois conto se esse livro é mesmo milagroso, ou só mais uma "alternativa" que eu acho que encontrei pra me acalmar por mais uma semana...
Tuesday, March 22, 2011
IMUNE À FUNCHICÓRIA
Quando estava grávida, fiz cursos de primeiro socorros, como cuidar do seu bebê, dar banho, trocar fralda, amamentação, li diversos livros (alguns ganhei até de presente), que se empilhavam na minha mesinha de cabeceira. Sim, confesso que não li todos, mesmo porque essa fase de "quero saber tudo sobre gravidez e recém-nascido" dura 3 meses (o primeiro trimestre). Depois, ou você quer dormir, ou comer!
Eu esprico: pra mim, a gravidez se divide em 3 fases. A primeira fase (os primeiros 3 meses) é o período da incerteza. Você está grávida, mas ninguém sabe ou tem aquela besteira de que ninguém pode saber. No meu caso, eu contei (tô nem aí). Quem me conhece sabe que ansiedade é o meu apelido!
Segundo o médico, o feto ainda é uma semente sem sexo, sem nome e ainda não confirmado se viável. Pelo que ele me disse, a estatística aqui nos Estates é a de que 30% das mulheres sofrem aborto espontâneo nas primeiras 12 semanas. E é normal (como se servisse de consolo anyway). E ainda tem aquele enjôo interminável. Algumas sortudas dizem que nada sentem...desconfio. No meu caso, foi até mais brando, porque já ouvi amigas contando que vomitavam 24 horas por dia. Eu fiquei extremamente anjoada e pro meu estômago, uma azeitona era o mesmo peso que um boi! O meu santo marido que cozinha maravilhosamente sofreu (ele adora cozinhar pratos novos e sofisticados e a clientela dele sou eu!).
Ah! E ainda nessa fase, você está grávida, mas as pessoas na rua acham que você é gorda, porque a barriga ainda não sinaliza "posso parecer gorda, mas estou grávidaaaaaa. Aí, pode!". É a fase baranga, em que aquela calça jeans que você ama e se sente a gostosa não fecha mais (porque toda mulher tem AQUELA calça jeans favorita...lembra quando adolescente você tinha aquela festinha e a sua mãe resolvia lavá-la bem naquele dia?). E aquela blusinha linda do Espaço Fashion que custou uma fortuna marca a barriguinha e não parece mais tão sexy assim. Uma tragédia...eu resisti por semanas visitar a loja de grávida...
Depois, vem a lua de mel da gravidez, o segundo trimestre. Aiiiiii...é uma delícia. Você recebe sorrisos na rua (me senti a celebridade), já veste com orgulho e vaidade roupa de grávida, e ninguém te acha mais baranga. Esse é mesmo o milagre da vida, porque até fazer um depósito no banco é prazeroso. Fila preferencial até na Imigração no aeroporto. E sim, o feto já tem sexo, nome e data pra nascer. Ai, que saudade...
Na terceira fase, nem tudo são flores. A barriga pesa, fica ainda mais difícil pra controlar o peso, aquelas roupas de grávida não estão mais tão bonitas assim e bate a ansiedade. Ansiedade do parto, de como é a carinha do bebê, se comprou todos os milhares de acessórios que achamos que um bebê precisa e se vai acontecer como você espera e sonha. No meu caso, bateu um desespero de "vou ser mãe de alguém", "será que dou conta?". Muitas sessões de choro consoladas pelo marido...aquele marido, o santo! (pensei agora que Gabriel não dorme porque tirei a sorte grande no quesito marido...sabe aquele cara que narra a pontuação das escolas de samba do Rio na quarta-feira de cinzas? Então, ele virou pra mim e disse: "quesito marido...Acadêmicos da Daniela...deeeeeeezzzzzz.").
Well...essa espricação toda pra dizer que, mesmo achando que sabia todos os truques pra distrair, ninar e colocar pra dormir o seu bebezinho, que aprendemos nos não tão baratos cursos, não dão certo com ELE. Menina, é balancinho, tapetinho colorido, swadle, musiquinha de bebê (que fiquei tocando pra barriga uns seis meses), NADA funciona! E sim, o tal pozinho mágico (que nada mais é do que açúcar), que ouvi diversas mães e amigas aconselhando a usar (tem até histórias mágicas de que é um milagre), a funchicória funciona! Meu filho é imune à funchicória!
Eu esprico: pra mim, a gravidez se divide em 3 fases. A primeira fase (os primeiros 3 meses) é o período da incerteza. Você está grávida, mas ninguém sabe ou tem aquela besteira de que ninguém pode saber. No meu caso, eu contei (tô nem aí). Quem me conhece sabe que ansiedade é o meu apelido!
Segundo o médico, o feto ainda é uma semente sem sexo, sem nome e ainda não confirmado se viável. Pelo que ele me disse, a estatística aqui nos Estates é a de que 30% das mulheres sofrem aborto espontâneo nas primeiras 12 semanas. E é normal (como se servisse de consolo anyway). E ainda tem aquele enjôo interminável. Algumas sortudas dizem que nada sentem...desconfio. No meu caso, foi até mais brando, porque já ouvi amigas contando que vomitavam 24 horas por dia. Eu fiquei extremamente anjoada e pro meu estômago, uma azeitona era o mesmo peso que um boi! O meu santo marido que cozinha maravilhosamente sofreu (ele adora cozinhar pratos novos e sofisticados e a clientela dele sou eu!).
Ah! E ainda nessa fase, você está grávida, mas as pessoas na rua acham que você é gorda, porque a barriga ainda não sinaliza "posso parecer gorda, mas estou grávidaaaaaa. Aí, pode!". É a fase baranga, em que aquela calça jeans que você ama e se sente a gostosa não fecha mais (porque toda mulher tem AQUELA calça jeans favorita...lembra quando adolescente você tinha aquela festinha e a sua mãe resolvia lavá-la bem naquele dia?). E aquela blusinha linda do Espaço Fashion que custou uma fortuna marca a barriguinha e não parece mais tão sexy assim. Uma tragédia...eu resisti por semanas visitar a loja de grávida...
Depois, vem a lua de mel da gravidez, o segundo trimestre. Aiiiiii...é uma delícia. Você recebe sorrisos na rua (me senti a celebridade), já veste com orgulho e vaidade roupa de grávida, e ninguém te acha mais baranga. Esse é mesmo o milagre da vida, porque até fazer um depósito no banco é prazeroso. Fila preferencial até na Imigração no aeroporto. E sim, o feto já tem sexo, nome e data pra nascer. Ai, que saudade...
Na terceira fase, nem tudo são flores. A barriga pesa, fica ainda mais difícil pra controlar o peso, aquelas roupas de grávida não estão mais tão bonitas assim e bate a ansiedade. Ansiedade do parto, de como é a carinha do bebê, se comprou todos os milhares de acessórios que achamos que um bebê precisa e se vai acontecer como você espera e sonha. No meu caso, bateu um desespero de "vou ser mãe de alguém", "será que dou conta?". Muitas sessões de choro consoladas pelo marido...aquele marido, o santo! (pensei agora que Gabriel não dorme porque tirei a sorte grande no quesito marido...sabe aquele cara que narra a pontuação das escolas de samba do Rio na quarta-feira de cinzas? Então, ele virou pra mim e disse: "quesito marido...Acadêmicos da Daniela...deeeeeeezzzzzz.").
Well...essa espricação toda pra dizer que, mesmo achando que sabia todos os truques pra distrair, ninar e colocar pra dormir o seu bebezinho, que aprendemos nos não tão baratos cursos, não dão certo com ELE. Menina, é balancinho, tapetinho colorido, swadle, musiquinha de bebê (que fiquei tocando pra barriga uns seis meses), NADA funciona! E sim, o tal pozinho mágico (que nada mais é do que açúcar), que ouvi diversas mães e amigas aconselhando a usar (tem até histórias mágicas de que é um milagre), a funchicória funciona! Meu filho é imune à funchicória!
Sunday, March 13, 2011
O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO
Escrevo rapidinho pra comemorar a minha emoção em ver o pimpolho dormir por duas horas seguidas!! Como qualquer mãe emocionada e neurótica, vou lá no berço conferir a cada 30 segundos se ele está de fato dorminnnnndooooo...e está!!
O problema é que agora me dou conta de que se ele está dormindo bem agora (são 8 da noite), pode ser que não vá dormir à noite...hummmmm, começo a analisar se não seria melhor acordá-lo logo. É um feitiço que pode se virar contra o feiticeiro...pena que essas crianças não venham com um manualzinho, daquele cheio de figuras, bem mais fácil de ser entendido...bem didático, porque quem não lembra da época de colégio quando o professor mandava a gente ler um livro pra prova, a gente logo pensava: "será que tem filme desse livro?". Bem melhor ver figurinha...
Ai, é só ele ouvir o barulhinho do meu teclado que ele começa com a gemeção de "vou acordar, se prepara...", ou melhor, "prepara a mamadeira que eu tô acordando"!!
O problema é que agora me dou conta de que se ele está dormindo bem agora (são 8 da noite), pode ser que não vá dormir à noite...hummmmm, começo a analisar se não seria melhor acordá-lo logo. É um feitiço que pode se virar contra o feiticeiro...pena que essas crianças não venham com um manualzinho, daquele cheio de figuras, bem mais fácil de ser entendido...bem didático, porque quem não lembra da época de colégio quando o professor mandava a gente ler um livro pra prova, a gente logo pensava: "será que tem filme desse livro?". Bem melhor ver figurinha...
Ai, é só ele ouvir o barulhinho do meu teclado que ele começa com a gemeção de "vou acordar, se prepara...", ou melhor, "prepara a mamadeira que eu tô acordando"!!
Tuesday, March 8, 2011
LIGANDO E DESLIGANDO DE 3 EM 3 HORAS
Sim, ele completou um mês. Ieeeeeiiiiii!!! Falta chegar o tal sono, porque essa história de que recém-nascido dorme muito, aqui em casa é lenda! Muito lindo na apostila do curso, mas na hora do vamo vê...necas de pitibiriba! (adooooro essas expressões!) Seguimos na luta, companheiro(a)!
Fomos ao pediatra hoje, e tudo normal com o guri. Peso (o papudinho ganhou 1kg desde que nasceu), altura, pulmão, coração, ouvidinho...tudo nos conforme! Só falta aquele nosso sono amigo.
Eis que surge uma enfermeira santa (porque ela tem 4, eu disse QUATRO meninos) para aplicar uma das vacinas e resolve conversar comigo e dar conselhos pra fazer com que ele goste de uma caminha. AH! E por favor, nada daquele sono fajuto, aquele que ele fica fazendo sonzinhos de bebê (que também é bonitinho no anúncio de fralda ou no filme, mas na real, não deixa a gente dormir, porque sempre achamos que a criança vai acordar, espernear. Resultado: você também não dorme!), quero sono profundo...pode até roncar. Deixando bem claro, que o bebê pode roncar, o marido não!
Enfim, a tal enfermeira (fiquei tão empolgada com o papo que esqueci de perguntar o nome) me disse que um bebê que está tomando fórmula não deveria estar com as mamadas de duas em duas horas. Aha! Conta isso pra fera! Mas agora a ordem é tentar enrolar a figura para que os intervalos sejam de 3 em 3 horas. Rezemos, disse o padre. E todos de pé...não, de pé não, é melhor ajoelharmos e fazermos logo uma promessa pra São Soninho (existe santo padroeiro do sono??? Ai, se tiver, a promessa vai ser das boas...nessa hora, fico até religiosa, mudo de crença, baixo santo, faço o diabo...até promessa pro diabo tá valendo).
Estou empolgada com a nova meta de 3 em 3 horas...é a tal luz no fim do túnel sendo acesa pra mim (luz de uma velinha talvez, acho que nada de holofote ainda...), como diria uma grande amiga, mãe (santa canonizada com certeza porque ela ainda teve parto normal!!) Mariana, prima/irmã, companheira da luta! Vamos ver daqui a uns dias como vamos nos sair no quesito "enrolando o seu filho". Rezemos mais um pouquinho...
Mas o que me irrita são as pessoas que falam que eu tenho que dormir quando ele dorme. Eu sei, essa é mais uma dica daquela apostila linda com fotinho de bebê gorduchinho na capa, que você insistiu que o seu marido fizesse com você, que saímos mega empolgados de lá e achamos que sabíamos tudo. Pois é, não é bem assim...o buraco é muito mais lá embaixo. Eu não consigo dormir assim: "ôpa, ele dormiu, vou dormir também.", e simplesmente deitar a cabeça no travesseiro e dormir. Não sei onde fica o meu botãozinho ON/OFF.
Fomos ao pediatra hoje, e tudo normal com o guri. Peso (o papudinho ganhou 1kg desde que nasceu), altura, pulmão, coração, ouvidinho...tudo nos conforme! Só falta aquele nosso sono amigo.
Eis que surge uma enfermeira santa (porque ela tem 4, eu disse QUATRO meninos) para aplicar uma das vacinas e resolve conversar comigo e dar conselhos pra fazer com que ele goste de uma caminha. AH! E por favor, nada daquele sono fajuto, aquele que ele fica fazendo sonzinhos de bebê (que também é bonitinho no anúncio de fralda ou no filme, mas na real, não deixa a gente dormir, porque sempre achamos que a criança vai acordar, espernear. Resultado: você também não dorme!), quero sono profundo...pode até roncar. Deixando bem claro, que o bebê pode roncar, o marido não!
Enfim, a tal enfermeira (fiquei tão empolgada com o papo que esqueci de perguntar o nome) me disse que um bebê que está tomando fórmula não deveria estar com as mamadas de duas em duas horas. Aha! Conta isso pra fera! Mas agora a ordem é tentar enrolar a figura para que os intervalos sejam de 3 em 3 horas. Rezemos, disse o padre. E todos de pé...não, de pé não, é melhor ajoelharmos e fazermos logo uma promessa pra São Soninho (existe santo padroeiro do sono??? Ai, se tiver, a promessa vai ser das boas...nessa hora, fico até religiosa, mudo de crença, baixo santo, faço o diabo...até promessa pro diabo tá valendo).
Estou empolgada com a nova meta de 3 em 3 horas...é a tal luz no fim do túnel sendo acesa pra mim (luz de uma velinha talvez, acho que nada de holofote ainda...), como diria uma grande amiga, mãe (santa canonizada com certeza porque ela ainda teve parto normal!!) Mariana, prima/irmã, companheira da luta! Vamos ver daqui a uns dias como vamos nos sair no quesito "enrolando o seu filho". Rezemos mais um pouquinho...
Mas o que me irrita são as pessoas que falam que eu tenho que dormir quando ele dorme. Eu sei, essa é mais uma dica daquela apostila linda com fotinho de bebê gorduchinho na capa, que você insistiu que o seu marido fizesse com você, que saímos mega empolgados de lá e achamos que sabíamos tudo. Pois é, não é bem assim...o buraco é muito mais lá embaixo. Eu não consigo dormir assim: "ôpa, ele dormiu, vou dormir também.", e simplesmente deitar a cabeça no travesseiro e dormir. Não sei onde fica o meu botãozinho ON/OFF.
Friday, March 4, 2011
O PARTO, ASSIM... VAPT VUPT!
Prometi no post anterior (aliás muito louco essa coisa de escrever como se estivesse falando com alguém..."prometi"! Prometi pra quem? Só se foi pra mim mesma...sim, esse post é pra mim mesma!hahahhaha Tá valendo!), contar sobre o parto. A epopéia que foi.
Pois bem, moro nos Estates e aqui essa coisa de cesárea não é a maravilha que é no Brasil. Muito difícil marcar uma e pros médicos, staff e hospital, você é mais uma, ou melhor, mais um, número que passa pelo estabelecimento. Nada de maternidade, é comercial mesmo! E nenhum plano de saúde quer saber de pagar uma cesárea, por isso é tão difícil. Aqui, o governo exige que a taxa de cesareanas não seja maior do que 20% pra cada maternidade.
Só não foi pior porque o meu médico é brasileiro e fez de tudo pra fazer com que o processo corresse da melhor maneira possível pra mim.
Eu estava com 39 semanas, a data prevista de nascimento era 14 de fevereiro. Na semana anterior, dia 3, tinha uma consulta marcada. Cheguei lá, com a minha mãe (que veio do Brasil caridosamente me ajudar) e o meu marido, o Luiz, e fiquei sabendo na recepção que o meu santo médico, o Dr. Breno, tinha viajado às pressas pro Brasil, Goiânia, onde mora a família dele.
A santa mãe (sim, toda mãe tem que ser canonizada) sofreu um acidente e ele teve que voar pra acodiar a véia. (sim, mesmo canonizada ainda podemos sacanear as mães!) A boa notícia (na hora não consegui ver nada de bom nisso) era que ele voltaria na segunda seguinte, ou seja, 4 dias depois, dia 07.
Enfim, chorei, dramatizei, resmunguei (é com GU?? estou ficando anarfabeta) e resolvi literalmente, FECHAR AS PERNAS! Deu certo, o menino só nasceu de fato na segunda!!
Na madruga de domingo pra segunda, às 4 da matina, comecei a sentir uma forte dor nas costas e uma cólica que ia e vinha, doendo moderadamente, nada de muito forte, tenho que admitir, mesmo querendo valorizar pro meu lado. Acordei o marido, futuro pai, que passava mal do exagero da cervejada da noite anterior. Sim, enquanto eu tentava contar os intervalos das contrações, ele vomitava no banheiro, uma maravilha.
Já eram 9h da manhã e eu sofria miseravelmente. A minha consulta era só às 3 da tarde! O Dr. Breno só chegava à tarde, então, resolvi rezar. Quando era uma da tarde, pedi clemência e resolvi ir pro consultório. Só pensava que lá poderiam me dar algum analgésico...drogas, queria todas as que estivessem ao meu alcance. Porque, sinceramente, essa coisa de parto sem dor, é caô! E parto natural, dar a luz sem tomar nenhum remédio, é burrice, e só é lindo mesmo em filme com trilha sonora melosa, casal se abraçando em câmera lenta e bebezinho nascendo já todo limpinho, sorrindo e dormindo em seguida, claro.
Quando chegamos no consultório, as contrações estavam com intervalo de 5 em 5 minutos e nada da tal bolsa estourar. Sim, nada de cena de filme pra mim. Mas a minha atuação era pra Oscar, na certa! Me arrastei pra dentro, e quando vi o Dr. Breno, pensei: "filho, agora vc pode sair. E vai logo, porque tá doendo pra cacete!".
Depois de me examinar, ele concluiu que estava em trabalho de parto, mas não ativo. Hum???? Ou seja, aprendi na hora, me contorcendo, que estava com contrações, mas sem dilatação. Que maravilha!! Ele sugeriu que fosse pra casa...mas o meu desespero e talvez a minha cara (com certeza a minha cara) convenceram a ele de que eu tinha que ir pro hospital.
Mas daí, foi o pobrema (continuo burra - é licença poética da maternidade). O hospital tava lotado!! hahahahha É rir pra não chorar! (belo nome pra bloco de carnaval...broco das mães que não dormem) Ele sugeriu que eu seguisse pro hospital que ele iria em seguida, e pra eu fazer aquela cara de "estou morrendo" pra ser acomodada logo em algum canto da ala "pré-parto" (pros desavisados, ignorantes como eu, é a área reservada pras muié prenha que estão em vias de ter um bacuri ou bacuria) ou teria que esperar na recepção, sentada em alguma cadeira fancy, mas que é sempre desconfortável.
Fazer cara de sofrimento não era pobrema pra mim, é minha especialidade. Venho treinando no quesito desde pequena, quando tentava conseguir que o meu irmão mais velho realizasse todas as minhas vontades...e deu certo!! Deu certo no check-in da maternidade também. Eu disse que era comercial, parece aeroporto e olha que eu cheguei de mala e cuia (tava tudo no carro...usei quase nada do que estava na mala pronta há semanas).
Me colocaram num quarto duplo (depois chegou outra coitada uivando de dor - foi mandada de volta pra casa) e lá fiquei por 4 longas horas esperando a minha vez de entrar no centro cirúrgico. Sim, esperando a vez, que nem fila de I-ENE-PE-ESSE. Fila de pobre!
AH! Resolvi ter cesárea mesmo, porque parto normal só com drogas e eles não me deram nada, nem uma periduralzinha pra aguentar, porque afinal, teoricamente,não estava em trabalho de parto.
Enfim, o meu santo médico deu um jeitinho (sim, aquele brasileiro) e me encaminhou pro centro cirúrgico. Detalhe: o bicho tava pegando porque ele estava cuidando do meu caso e de mais outras duas coitadas. Outra cesárea (que esperava desde o meio-dia - já eram 9h da noite!) e uma em trabalho de parto normal - essa era a paciente de filme mesmo.
Na sala, sendo perparada pro guri sair, eis que entra uma enfermeira pedindo que o dotor fosse correndo pra outra sala que a paciente normal (a de cinema) estava com a criança saindo...que maravilha! Pra ela, e não pra mim. Mas essa era corajosa e merecia...e uma super gentil enfermeira (pra não dizer o contrário) resolveu me amarrar (pernas e braços) na maca, pra evitar que eu caísse. Maravilha!! Ainda não pra mim! Pra ela, que tentava evitar um futuro processo.
Sim, alguns minutos depois, vorta o dotor e começa o parto. Ôpa, e o meu marido, o pai nem tinha entrado na sala ainda...ele aparece, fala rapidinho comigo e já levanta pra segurar o nosso filho, me mostrar rapidinho e se despedir em direção ao berçário. Foi assim, vapt vupt! Bem rapidinho! Nada de "bonding time", botar pra mamar, fotinha bonitinha pra colocar no Facebook, no álbum da vovó, nada! Sou mais uma, pensei. Depois, é um tal de amarra aqui, coloca soro ali, transfere pra maca e eu ainda imaginando como era a cara do meu filho. Tudo bem, pelo menos ele me pareceu bem porque eu ouvi o chorinho dele (ainda era chorinho, no diminutivo) e essa emoção foi grande.
Resumo da ópera: fiquei 12 horas em trabalho de parto e nada aconteceu do jeito que eu queria. Com exceção do personagem principal desse filme que vale um Oscar mesmo. Ele é lindo, mais lindo do que eu sonhava. Só falta dormiiiiiirrrrrrrr.....
Pois bem, moro nos Estates e aqui essa coisa de cesárea não é a maravilha que é no Brasil. Muito difícil marcar uma e pros médicos, staff e hospital, você é mais uma, ou melhor, mais um, número que passa pelo estabelecimento. Nada de maternidade, é comercial mesmo! E nenhum plano de saúde quer saber de pagar uma cesárea, por isso é tão difícil. Aqui, o governo exige que a taxa de cesareanas não seja maior do que 20% pra cada maternidade.
Só não foi pior porque o meu médico é brasileiro e fez de tudo pra fazer com que o processo corresse da melhor maneira possível pra mim.
Eu estava com 39 semanas, a data prevista de nascimento era 14 de fevereiro. Na semana anterior, dia 3, tinha uma consulta marcada. Cheguei lá, com a minha mãe (que veio do Brasil caridosamente me ajudar) e o meu marido, o Luiz, e fiquei sabendo na recepção que o meu santo médico, o Dr. Breno, tinha viajado às pressas pro Brasil, Goiânia, onde mora a família dele.
A santa mãe (sim, toda mãe tem que ser canonizada) sofreu um acidente e ele teve que voar pra acodiar a véia. (sim, mesmo canonizada ainda podemos sacanear as mães!) A boa notícia (na hora não consegui ver nada de bom nisso) era que ele voltaria na segunda seguinte, ou seja, 4 dias depois, dia 07.
Enfim, chorei, dramatizei, resmunguei (é com GU?? estou ficando anarfabeta) e resolvi literalmente, FECHAR AS PERNAS! Deu certo, o menino só nasceu de fato na segunda!!
Na madruga de domingo pra segunda, às 4 da matina, comecei a sentir uma forte dor nas costas e uma cólica que ia e vinha, doendo moderadamente, nada de muito forte, tenho que admitir, mesmo querendo valorizar pro meu lado. Acordei o marido, futuro pai, que passava mal do exagero da cervejada da noite anterior. Sim, enquanto eu tentava contar os intervalos das contrações, ele vomitava no banheiro, uma maravilha.
Já eram 9h da manhã e eu sofria miseravelmente. A minha consulta era só às 3 da tarde! O Dr. Breno só chegava à tarde, então, resolvi rezar. Quando era uma da tarde, pedi clemência e resolvi ir pro consultório. Só pensava que lá poderiam me dar algum analgésico...drogas, queria todas as que estivessem ao meu alcance. Porque, sinceramente, essa coisa de parto sem dor, é caô! E parto natural, dar a luz sem tomar nenhum remédio, é burrice, e só é lindo mesmo em filme com trilha sonora melosa, casal se abraçando em câmera lenta e bebezinho nascendo já todo limpinho, sorrindo e dormindo em seguida, claro.
Quando chegamos no consultório, as contrações estavam com intervalo de 5 em 5 minutos e nada da tal bolsa estourar. Sim, nada de cena de filme pra mim. Mas a minha atuação era pra Oscar, na certa! Me arrastei pra dentro, e quando vi o Dr. Breno, pensei: "filho, agora vc pode sair. E vai logo, porque tá doendo pra cacete!".
Depois de me examinar, ele concluiu que estava em trabalho de parto, mas não ativo. Hum???? Ou seja, aprendi na hora, me contorcendo, que estava com contrações, mas sem dilatação. Que maravilha!! Ele sugeriu que fosse pra casa...mas o meu desespero e talvez a minha cara (com certeza a minha cara) convenceram a ele de que eu tinha que ir pro hospital.
Mas daí, foi o pobrema (continuo burra - é licença poética da maternidade). O hospital tava lotado!! hahahahha É rir pra não chorar! (belo nome pra bloco de carnaval...broco das mães que não dormem) Ele sugeriu que eu seguisse pro hospital que ele iria em seguida, e pra eu fazer aquela cara de "estou morrendo" pra ser acomodada logo em algum canto da ala "pré-parto" (pros desavisados, ignorantes como eu, é a área reservada pras muié prenha que estão em vias de ter um bacuri ou bacuria) ou teria que esperar na recepção, sentada em alguma cadeira fancy, mas que é sempre desconfortável.
Fazer cara de sofrimento não era pobrema pra mim, é minha especialidade. Venho treinando no quesito desde pequena, quando tentava conseguir que o meu irmão mais velho realizasse todas as minhas vontades...e deu certo!! Deu certo no check-in da maternidade também. Eu disse que era comercial, parece aeroporto e olha que eu cheguei de mala e cuia (tava tudo no carro...usei quase nada do que estava na mala pronta há semanas).
Me colocaram num quarto duplo (depois chegou outra coitada uivando de dor - foi mandada de volta pra casa) e lá fiquei por 4 longas horas esperando a minha vez de entrar no centro cirúrgico. Sim, esperando a vez, que nem fila de I-ENE-PE-ESSE. Fila de pobre!
AH! Resolvi ter cesárea mesmo, porque parto normal só com drogas e eles não me deram nada, nem uma periduralzinha pra aguentar, porque afinal, teoricamente,não estava em trabalho de parto.
Enfim, o meu santo médico deu um jeitinho (sim, aquele brasileiro) e me encaminhou pro centro cirúrgico. Detalhe: o bicho tava pegando porque ele estava cuidando do meu caso e de mais outras duas coitadas. Outra cesárea (que esperava desde o meio-dia - já eram 9h da noite!) e uma em trabalho de parto normal - essa era a paciente de filme mesmo.
Na sala, sendo perparada pro guri sair, eis que entra uma enfermeira pedindo que o dotor fosse correndo pra outra sala que a paciente normal (a de cinema) estava com a criança saindo...que maravilha! Pra ela, e não pra mim. Mas essa era corajosa e merecia...e uma super gentil enfermeira (pra não dizer o contrário) resolveu me amarrar (pernas e braços) na maca, pra evitar que eu caísse. Maravilha!! Ainda não pra mim! Pra ela, que tentava evitar um futuro processo.
Sim, alguns minutos depois, vorta o dotor e começa o parto. Ôpa, e o meu marido, o pai nem tinha entrado na sala ainda...ele aparece, fala rapidinho comigo e já levanta pra segurar o nosso filho, me mostrar rapidinho e se despedir em direção ao berçário. Foi assim, vapt vupt! Bem rapidinho! Nada de "bonding time", botar pra mamar, fotinha bonitinha pra colocar no Facebook, no álbum da vovó, nada! Sou mais uma, pensei. Depois, é um tal de amarra aqui, coloca soro ali, transfere pra maca e eu ainda imaginando como era a cara do meu filho. Tudo bem, pelo menos ele me pareceu bem porque eu ouvi o chorinho dele (ainda era chorinho, no diminutivo) e essa emoção foi grande.
Resumo da ópera: fiquei 12 horas em trabalho de parto e nada aconteceu do jeito que eu queria. Com exceção do personagem principal desse filme que vale um Oscar mesmo. Ele é lindo, mais lindo do que eu sonhava. Só falta dormiiiiiirrrrrrrr.....
BLOGANDO PRA DESESTRESSAR!
Recebi hj um email de uma grande amiga, mãe recente como eu, que tenta me consolar e aconselhar por email, já que estamos (infelizmente) morando a muuuuuuiiiitos quilômetros de distância, eu em Houston (Texas, EUA) e ela na minha, na nossa cidade Maravilhosa, sobre um blog chamado "Lulu não dorme". Acessei entre uma meia dormida e outra do meu filho. Achei MARAVILHOSO, os textos são sensacionais (muito bem escritos mesmo - e olha que sou super exigente nesse assunto) e me encorajou a tentar desestressar esse drama de ter um recém-nascido que não dorme mais do que uma hora por vez há um mês! Obrigada, Ju!
Sobre a minha história, há 7 anos atrás, tirei a sorte grande. Conheci o homem da minha vida e construimos juntos uma relação maravilhosa. Ele é o cara, como costumo dizer. Namoramos por alguns anos, noivamos em Paris e nos casamos há 4 anos (em 11 de abril!!). Ficamos grávidos ano passado, assim, na benção total, porque foi na segunda tentativa, meio despretenciosa. Sonhamos com o nosso bacuri por 9 meses. Minha gravidez foi tranquila, alguns enjôos, mas nada de mais.
No último dia 07 de fevereiro, nasceu Gabriel. Lindo, bochechudo, já fazendo aquelas caretas de bebê de anúncio de fralda. Uma coisa apaixonante! Sobre a epopéia que foi o nascimento, conto em outro post. No próximo! Comecei a ter alguns problemas no pós-parto, mas desde o primeiro dia que chegamos em casa, notamos que ele não dorme, não mais do que uma hora mesmo. Daí, todo mundo falava que era porque ele era recém-nascido, ainda se adaptando ao novo mundo e tal. Mas um mês se passou e nada. E quando ele acorda, quer comer de qualquer jeito. E rápido! Mamãe não deu conta do schedule da criança e não conseguiu amamentar mais. Uma porque era de duas em duas horas e outra, porque o afobadinho não pega o meu peito e nem sugar e esperar o leite sair. Ele quer é mamar, e já já!
Gases, prisão de ventre, fome, o que quer dizer cada choro ou resmungo dele? Não sabia e continuo não sabendo. Essa coisa de instinto materno e você saberá o que "cada chorinho" do seu filho quer dizer, não veio no meu manual! Faltou essa página. Aliás, chamar "chorinho" de bebê pode ser carinhosinho e tal, porque de "chorinho" não tem nada, é um tal de abrir o berreiro que até o vizinho já sabe. como aqui o buraco é mais embaixo. Sono definitivamente não é porque ELE NÃO DORME! Questão de lógica. Enfim, resolvi abri aqui um meio de me sentir menos sozinha e talvez ajudar uma futura mamãe privada de um soninho gostoso...umas 4 horinhas tava ótimo!!
Sobre a minha história, há 7 anos atrás, tirei a sorte grande. Conheci o homem da minha vida e construimos juntos uma relação maravilhosa. Ele é o cara, como costumo dizer. Namoramos por alguns anos, noivamos em Paris e nos casamos há 4 anos (em 11 de abril!!). Ficamos grávidos ano passado, assim, na benção total, porque foi na segunda tentativa, meio despretenciosa. Sonhamos com o nosso bacuri por 9 meses. Minha gravidez foi tranquila, alguns enjôos, mas nada de mais.
No último dia 07 de fevereiro, nasceu Gabriel. Lindo, bochechudo, já fazendo aquelas caretas de bebê de anúncio de fralda. Uma coisa apaixonante! Sobre a epopéia que foi o nascimento, conto em outro post. No próximo! Comecei a ter alguns problemas no pós-parto, mas desde o primeiro dia que chegamos em casa, notamos que ele não dorme, não mais do que uma hora mesmo. Daí, todo mundo falava que era porque ele era recém-nascido, ainda se adaptando ao novo mundo e tal. Mas um mês se passou e nada. E quando ele acorda, quer comer de qualquer jeito. E rápido! Mamãe não deu conta do schedule da criança e não conseguiu amamentar mais. Uma porque era de duas em duas horas e outra, porque o afobadinho não pega o meu peito e nem sugar e esperar o leite sair. Ele quer é mamar, e já já!
Gases, prisão de ventre, fome, o que quer dizer cada choro ou resmungo dele? Não sabia e continuo não sabendo. Essa coisa de instinto materno e você saberá o que "cada chorinho" do seu filho quer dizer, não veio no meu manual! Faltou essa página. Aliás, chamar "chorinho" de bebê pode ser carinhosinho e tal, porque de "chorinho" não tem nada, é um tal de abrir o berreiro que até o vizinho já sabe. como aqui o buraco é mais embaixo. Sono definitivamente não é porque ELE NÃO DORME! Questão de lógica. Enfim, resolvi abri aqui um meio de me sentir menos sozinha e talvez ajudar uma futura mamãe privada de um soninho gostoso...umas 4 horinhas tava ótimo!!
Subscribe to:
Comments (Atom)